O SBT News ocupa pela quarta vez consecutiva o posto de marca mais confiável no jornalismo brasileiro, de acordo com o Digital News Report 2024, pesquisa realizada pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, em parceria com a Universidade de Oxford.

O Instituto Reuters, vinculado à Universidade de Oxford — uma das mais prestigiadas do mundo —, realiza estudos sobre o futuro do jornalismo global.

De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados afirmam confiar nas notícias do portal que reúne a produção jornalística do SBT, incluindo reportagens do SBT Brasil e do Primeiro Impacto.

Foto: Reprodução/Reuters

Esse índice representa um aumento de um ponto percentual em relação à pesquisa de 2023.

Opinião pública

Apenas os veículos mencionados na tabela foram incluídos na pesquisa. A escala de avaliação variava de 0, que significava “nada confiável”, a 10, que indicava “totalmente confiável”.

A avaliação da credibilidade é subjetiva, baseada na percepção dos entrevistados, e as notas refletem a opinião pública agregada, não uma análise objetiva dos fatores de confiança.

A confiança do público brasileiro nas notícias permaneceu estável em 43% em comparação ao ano passado, após quedas significativas em 2022 e 2023. Além disso, a proporção de entrevistados que frequentemente ou ocasionalmente evitam notícias aumentou para 47%, superando os 41% registrados em 2023.

STB News entre as marcas confiáveis de estudo

Conforme o estudo, as marcas de notícias consideradas confiável, incluem SBT News (62%), jornais regionais ou locais (61%) e Record News (60%). Entre as marcas com maior desconfiança estão Yahoo! News (46% de confiança e 24% de desconfiança) e Veja (50% de confiança e 28% de desconfiança).

Mudanças no consumo

O estudo também aborda as mudanças nos hábitos de consumo das notícias. De acordo com o estudo do Instituto Reuters, apesar da televisão ainda atrair a maior parte do investimento publicitário, seu uso como fonte de notícias diminuiu consideravelmente desde 2015.

Por outro lado, a mídia impressa sofreu uma queda mais acentuada, mas estabilizou-se nos últimos anos. A internet, incluindo redes sociais, se consolidou como a principal fonte de notícias no país.

Redes sociais e plataformas de notícias

A pesquisa destaca que as redes sociais e os aplicativos de mensagens continuam sendo canais importantes para o consumo de notícias. A mudança nos dispositivos usados para acessar o noticiário também reflete a predominância de plataformas online, superando fontes tradicionais.

Liberdade de Imprensa

O Brasil ocupa a 82ª posição no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa 2024, com uma pontuação de 58,59, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras.

Esses dados mostram um cenário de transição no consumo de notícias no Brasil, com maior dependência de plataformas digitais e redes sociais, enquanto a confiança permanece concentrada em marcas estabelecidas e veículos locais.