Nesta quarta-feira (1⁰), durante a posse do prefeito e dos vereadores de Manaus, o senador Omar Aziz (PSD) destacou a importância das conquistas fiscais para a Zona Franca de Manaus em 2024.

Ele ressalta que houve avanços significativos com as leis complementares e a reforma tributária. Além disso, afirma ter garantias do presidente da República quanto à manutenção da competitividade.

“Conversei com o presidente Lula no sábado passado, e ele garantiu que não haverá veto a medidas que beneficiem o Amazonas. O presidente me disse, literalmente: ‘Não quero nada mais, mas também não quero tirar nada do Amazonas’. O que foi acordado foi cumprido, o que dá segurança jurídica para o comércio e para novas indústrias”, afirma o senador.

Aziz também pontua a expectativa do crescimento industrial na região: “O Bosco Saraiva [superintendente da Suframa] esteve comigo ontem e relatou que há vários pedidos para ampliação de plantas de produção. Isso significa mais empregos e aumento na produção de produtos. Com essa segurança jurídica, acredito que viveremos um bom momento econômico”.

Omar Aziz fala sobre BR-319 e transparência com recursos

Ao comentar sobre infraestrutura, Omar Aziz destaca a expectativa de licitar um novo porto de passageiros na capital do Amazonas, na região da Manaus Moderna, e a continuidade das obras da BR-319.

“Esses projetos são essenciais para melhorar o transporte fluvial, que atende cerca de um milhão de passageiros por mês, e para a integração com o restante do país”, argumenta.

Aziz aproveitou ainda para defender a transparência na aplicação de emendas parlamentares, ao tratar de recursos públicos.

“Se eu puder trazer todo o dinheiro possível para o Amazonas, eu vou trazer. Mas é fundamental que haja transparência e fiscalização pelos órgãos competentes, como TCU, TCE e CGU. Prefeitos e governadores que recebem verbas precisam cumprir sua obrigação de fiscalizar”, completa.

Ele também avaliou como correta a postura do ministro Flávio Dino em exigir clareza sobre o destino dos recursos: “Quando não se define o uso de uma emenda, isso gera problemas”, conclui.