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Moraes manda soltar 137 presos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Despacho do ministro Alexandre de Moraes concede acesso total da defesa de Torres sobre inquéritos - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Despacho do ministro Alexandre de Moraes concede acesso total da defesa de Torres sobre inquéritos - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória para 137 pessoas presas por conta dos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília.

O ministro decidiu pela liberação de presos com condutas menos graves, pois as investigações não os apontam como financiadores ou executores principais.  

As pessoas vão voltar para as suas cidades de origem e serão monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. Além disso, precisam se apresentar em 24h à Justiça do local onde residem.

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Os presos que serão soltos são de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pará, Ceará, Pernambuco e Bahia.

Além disso, as pessoas que vão ser soltas não vão poder usar redes sociais, terão passaportes cancelados e porte de arma suspensos.

Além disso, os 137 soltos vão precisar se apresentar semanalmente à Justiça, vão precisar se recolher em casa de noite e nos fins de semana e não podem se comunicar com outros investigados. 

Do total de pessoas presas entre 8 e 9 de janeiro, 803 continuam presas e 603 foram liberadas.

O ministro já tinha liberado pessoas com enfermidades e outros presos. 

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Atos golpistas

A organização dos atos criminosos começou antes do dia 8 de janeiro.

Diversos ônibus chegaram ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no sábado (7) e domingo (8).

No domingo, às 14h, os criminosos percorreram 8 km até a Praça dos Três Poderes, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Os vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Destruíram obras de arte, móveis, quebraram espelhos, vidros e janelas, depredaram computadores e roubaram armas.

Além disso, segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, cerca de 16 jornalistas foram agredidos ou tiveram materiais roubados pelos criminosos.

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