Em publicação no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (15), Flávio Dino prorrogou o uso da Força Nacional em terras indígenas do Pará, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
O objetivo é auxiliar a Fundação Nacional do Indígena (Funai) nas atividades e nos serviços de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, segundo a portaria divulgada.
A medida vale por 90 dias, a contar a partir desta quarta-feira (15).
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A Força Nacional então deve permanecer nas terras indígenas:
- Koatinemo e Cachoeira Seca no Estado do Pará;
- Na terra indígena Nonoai, no Estado do Rio Grande do Sul;
- E na Terra Indígena Sararé, no Estado de Mato Grosso.
O garimpo é um dos problemas centrais da região Amazônica, e que motivaram a intervenção em Sararé.
Já em Mato Grosso, o motivo é semelhante, já que as invasões também são motivadas pela busca por ouro.
Além disso, em suas redes sociais, Flavio Dino anunciou que a base fluvial da Polícia Federal será deslocada para o Vale do Javari, no Amazonas, para fortalecer a autoridade da Lei na região.
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Garimpo Ilegal em terras indígenas
A problematização do Garimpo, ficou mais evidente após a crise humanitária nas terras Yanomamis e reacendeu a luta contra o garimpo e a proteção dos povos indígenas.
Só em 2022, segundo o governo federal, 99 crianças Yanomami morreram.
A estimativa é que em toda a Terra Indígena Yanomami, 570 crianças morreram nos últimos quatro anos, na gestão de Jair Bolsonaro
Nesta segunda-feira (13), Lula foi até Roraima, para ver de perto o andamento do combate à crise Yanomami e participar da 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima.
A promessa do presidente Luiz Inácio da Silva (PT) para acabar com o garimpo ilegal custará cerca R$ 72 milhões, em cálculo feito pela Funai.
O valor reflete o investimento em uma operação de um ano que expulsará os invasores de 7 terras indígenas.
Além disso, para expulsar os garimpeiros das terras amazônicas, a Funai idealizou uma megaoperação com 12 meses de duração.