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Arcabouço fiscal: texto vai à votação nesta terça na Câmara dos Deputados

Cláudio Cajado apresenta texto do novo arcabouço fiscal com mudanças e inclusão de gatilhos - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Após se reunir com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, o relator do texto do arcabouço fiscal Cláudio Cajado sinalizaou que o texto pode ir a votação no plenário da câmara ainda essa semana - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O relator do novo arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), afirmou nesta segunda-feira (22), após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que fará alterações redacionais no texto para esclarecer trechos que criaram ruídos.

Segundo ele, uma das mudanças será feita para pôr fim à interpretação de que o governo aumentará as despesas públicas em R$ 80 bilhões além da estimativa inicial.

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“Acabei de conversar com Haddad e conversamos sobre tornar mais claro o texto onde há dúvidas.

Serão feitos ajustes redacionais no arcabouço fiscal. Vamos deixar mais clara a redação para mostrar que impacto extra de R$ 80 bilhões não existe.

Essa conta criou ruído e vamos encontrar a redação que deixe claro que isso não existe”, disse.

Resta, agora, Cláudio Cajado discutir na reunião de líderes da Câmara dos Deputados desta terça a inclusão ou exclusão de emendas à matéria.

Ele diz já ter analisado todas e indica que algumas já foram retiradas, mas não aponta quais.

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O encontro acontece na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

A depender da recepção, o marco fiscal poderá ser votado na mesma data ou no dia seguinte.

“A reunião de líderes deve ser amanhã no horário do almoço e o presidente Lira decidirá quando o texto será votado. Novas alterações de mérito podem alterar equilíbrio do texto. Emendas que forem melhorar a redação, nós vamos aceitar. Se você aumenta sanções você desequilibra texto”, disse.

Após a reunião, Haddad afirmou que Cajado apresentou a ele mudanças na redação da proposta.

“Ele vai deixar mais claro coisas que criaram uma confusão de contas”, disse o ministro.

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