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Saulo Cunha, ex-diretor da Abin, será ouvido na CPMI do 8 de Janeiro

Saulo Cunha estava como diretor da Abin no dia dos ataques em Brasília - Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Saulo Cunha estava como diretor da Abin no dia dos ataques em Brasília - Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Saulo Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), será ouvido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

Os membros da comissão retomam aos trabalhos na próxima terça-feira (1º), com reunião marcada para ocorrer a partir das 9h.

Na ocasião dos ataques aos prédios na praça dos Três Poderes, o ex-gestor ocupava o cargo de diretor da agência. Ele deixou a função no início de março.

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Saulo Cunha e CPMI

Foram apresentados cinco requerimentos para a convocação de Saulo da Cunha. Um deles é do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ).

Segundo o parlamentar, a Abin emitiu vários alertas sobre o risco de ações ilícitas contra autoridades e o patrimônio público.

Os alertas, conforme o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), foram emitidos “inclusive na véspera das invasões e depredação de patrimônio público no domingo”.

Após a invasão, lembra o deputado Marco Feliciano (PL-SP), o governo se recusou a dar acesso às imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto.

Mesmo com a negativa, a emissora CNN divulgou vídeos em que servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram flagrados transitando e interagindo com invasores.

Para, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Magno Malta (PL-ES), a presença de Cunha na CPMI vai colaborar com a transparência nas apurações.

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