A advogada Juliana Bierrenbach, que participou da reunião com o ex-presidente Bolsonaro, disse que foi chamada para levar informações sobre uma apuração que fez sobre a existência de uma organização criminosa dentro da receita federal levantando dados sigilosos de contribuintes.
“O que eu relatei foi a existência de uma organização criminosa no âmbito da Receita. Eles atuam da seguinte forma. Existe uma portaria que é de 2012 que determina que alguns funcionários da Corregedoria da Receita federal e da área de investigação podem utilizar uma senha de acesso que torna o acesso dos funcionários indetectável”, disse Bierrenbach em entrevista à CNN.
A ex-advogada de Bolsonaro disse ainda que o Sindifisco abriu uma apuração interna para tratar do assunto, ela nega que foi a reunião para pedir ajuda para desmantelar o suposto esquema.
“Eu fui levar ao conhecimento das autoridades a existência de uma organização criminosa. Não se foi pedir nenhum tipo de benefício”, afirmou.
Bierrenbach disse à CNN que não houve, após a reunião nenhum desdobramento concreto. “Não virou nada a reunião. O que fizemos foi uma formalização dessa situação ao Serpro e à Receita. Mas não teve nenhum desdobramento”.
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