O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou em Manaus na noite desta segunda-feira (09) para anunciar medidas de combate à seca no Amazonas.
Segundo o Planalto, o presidente deve anunciar de crédito extraordinário e medidas de combate a estiagem. Ele vai visitar regiões afetadas pela seca e se reunir com autoridades.
Adicionalmente, Lula concederá uma entrevista a Rádio Norte FM, do Grupo Norte de Comunicação.
A seca dos rios no Amazonas em 2024 já afeta mais de 340 mil pessoas. Como resultado, todos os 62 municípios do estado decretaram situação de emergência, conforme último boletim do governo estadual divulgado nesta segunda-feira (9).
Além disso, mais de 85 mil famílias estão enfrentando os impactos da estiagem. Na comitiva, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, acompanha Lula.
Agenda
- 08h00
Visita a comunidade em Manaquiri (AM) - 09h10
Partida para Tefé (AM) - 10h05
Chegada a Tefé (AM) - 10h40
Visita a uma comunidade de Tefé Tefé (AM) - 12h15
Partida para Manaus - 13h10
Chegada a Manaus - 13h20
Entrevista à Rádio Norte FM - 14h45
Reunião com prefeitos de municípios do Amazonas afetados pela seca e anúncio de medidas de combate à seca na Amazônia - 17h20
Partida para Brasília
Ribeirinhos
A seca no Norte do Brasil, especialmente no Amazonas, prejudica milhares de pessoas, principalmente os ribeirinhos.
Como resultado, os rios estão baixando a níveis recordes, com uma redução de até quatro metros em comparação com o ano passado, segundo dados do Cemaden.
Dessa forma, a situação dificulta a navegação, impede o transporte de insumos e ameaça a sobrevivência de animais. Ademais, a falta de água e comida, o fechamento de escolas e a fumaça afetam comunidades e cidades isoladas.
Além disso, à medida que a dificuldade na navegação e a água suja forçam a população rural a depender de suprimentos externos de água potável, a estiagem também causa desabastecimento de produtos agrícolas. Isso eleva os preços no mercado devido à quebra de safras e à perda de alimentos.
Por fim, o Cemaden prevê que a seca extrema e severa afetará 50 municípios amazonenses em setembro.
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