O Governo lançou o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens nesta quarta-feira (18). O objetivo é apresentar ações que igualem os salários entre homens e mulheres, além da ampliação da permanência das mulheres no mercado de trabalho, assim como à ascensão a cargos de direção e enfrentamento à discriminação no espaço profissional.
O plano tem 79 ações desenvolvidas em três eixos principais:
- Eixo 1: Acesso e ampliação da participação das mulheres no trabalho (36 ações);
- Eixo 2: Permanência das mulheres no trabalho (19 ações);
- Eixo 3: ascensão e valorização das mulheres no ambiente laboral (24 ações).
Esse Plano Nacional faz parte da agenda de compromissos assumidos pelo governo brasileiro que deseja alcançar o Objetio de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A meta é alcançar a equidade de gênero e empoderar mulheres e meninas.
“Esse evento representa e simboliza tudo aquilo que é necessário para que a gente possa, de fato, alcançar e almejar a promoção da igualdade entre mulheres e homens em todas as esferas. Representa, de fato, essa articulação e mobilização que é preciso para a gente poder transformar as relações culturais na nossa sociedade”, afirmou a representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Paula Querino.
O comitê criado para monitorar o plano é coordenado pelo Ministério das Mulheres e composto pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Igualdade Racial, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O objetivo é envolver os ministérios para articular, monitorar e executar as ações governamentais que integram o plano entre mulheres e homens.
Governo apresenta disparidade dos salários entre homens e mulheres
Além do plano, o governo também apresentou o 2º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios em que foi revelado que as mulheres recebem apenas 70,3% do salário de homens do mesmo cargo nas 50.692 empresas com 100 ou mais empregados.
A média salarial dos homens é de R$ 4.495,39, enquanto a das mulheres é de R$ 3.565,48. A disparidade aumenta com o recorte racial.
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