Nesta sexta-feira (27), o presidente Lula empossou a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

Nomeada desde 11 de setembro, Macaé Evaristo já vinha atuando à frente da pasta, focada na promoção dos direitos fundamentais da população brasileira.

Durante a cerimônia, a ministra ressaltou a necessidade de implementar um plano de ação que valorize as potências das populações das periferias, favelas, comunidades urbanas e rurais.

Além disso, ela afirmou que esse plano “pavimentará os caminhos para um Brasil sem fome, miséria, racismo, machismo, capacitismo, LGBTQIA+fobia e etarismo”.

Segundo a nova ministra, a vocação do ministério é “garantir humanidade, direito à vida, liberdade, educação, saúde e trabalho, além de assegurar o direito à memória e à verdade”.

Ela destacou: “Afirmamos um Estado e uma sociedade efetivamente republicana, com direitos iguais para todas as pessoas. Uma sociedade que supera a perversidade do racismo em todas as suas formas. Uma sociedade que reconheça a potência dos saberes, vivências e experiências do nosso povo, de nossos ancestrais e de nossas comunidades tradicionais.”

A ministra também afirmou que seu mandato será dedicado especialmente às pessoas mais vulneráveis, promovendo a convivência na diversidade.

“Direitos Humanos não é um termo metódico. Ele só tem sentido se for materializado na vida cotidiana das pessoas,” concluiu.

Macaé Evaristo nasceu em São Gonçalo do Pará, Minas Gerais, em abril de 1965.

Ela se destacou na educação, na luta antirracista, no ativismo e na defesa dos direitos humanos.

Além disso, foi a primeira mulher negra a ser secretária de Educação de Belo Horizonte (2005-2012) e de Minas Gerais (2015-2018).

Por fim, foi reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho sociopolítico educacional.

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