O Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC), alcançou um novo recorde de operações diárias na última sexta-feira (20).

Foram registradas 252,1 milhões de transações, movimentando R$ 162,9 bilhões. O recorde anterior havia sido estabelecido em 6 de dezembro, com 250,5 milhões de operações.

Segundo o BC, os números refletem a relevância do Pix como uma infraestrutura digital pública, promovendo inclusão financeira, inovação e concorrência no setor de pagamentos no Brasil.

Pix lidera como meio de pagamento mais utilizado no Brasil

Uma pesquisa do Banco Central revelou que o Pix é o meio de pagamento preferido dos brasileiros, sendo usado por 76,4% da população.

Em segundo lugar está o cartão de débito (69,1%) e, em terceiro, o dinheiro físico (68,9%).

O estudo destacou que o Pix é amplamente utilizado em todas as regiões do país, por pessoas de diferentes idades, gêneros e faixas de renda:

  • Por gênero: 78,4% dos homens e 74,5% das mulheres utilizam o Pix.
  • Por idade: a adesão é maior entre jovens de 16 a 44 anos, ultrapassando 87%. Entre pessoas com 60 anos ou mais, o índice é de 43,9%.
  • Por renda: a taxa de uso do Pix aumenta conforme a renda, chegando a 91,7% entre quem ganha mais de 10 salários mínimos.

Vantagens do Pix

O levantamento apontou o Pix como o meio de pagamento mais bem avaliado em critérios como segurança, custo, facilidade de uso e aceitação por estabelecimentos.

Além disso, é lembrado como uma solução prática para emergências e controle de gastos.

O papel do dinheiro físico

Apesar do avanço tecnológico, o dinheiro físico continua presente no cotidiano dos brasileiros.

Ele é o terceiro meio de pagamento mais usado no país, especialmente entre pessoas de menor renda e com mais de 60 anos.

A pesquisa também indicou que a falta de circulação de cédulas de R$ 2,00, R$ 5,00 e R$ 10,00, além das moedas de R$ 0,50 e R$ 1,00, é uma reclamação comum entre os entrevistados.