Paleontologistas britânicos afirmaram na quinta-feira, 9, que acharam partes do esqueleto de um espinossauro, que viveu há cerca de 125 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

Com base nos fósseis, os especialistas estimam que o animal tivesse mais de 10 metros de altura, podendo chegar até 15 metros

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Bípede gigantesco, carnívoro e com uma cabeça que lembra os crocodilos modernos – esta é a descrição básica dos fósseis de espinossauro encontrados recentemente na Ilha de Wright, no sul da Inglaterra.

Com a descoberta, o espinossauro – primo do mais famoso carnívoro pré-histórico, o Tyrannosaurus rex – passa a ser o maior carnívoro a ter pisado em solo europeu da história.

O esqueleto do gigante, entretanto, não está completo. Foram achados fósseis das vértebras, ossos das costas, quadril e cauda, além de fragmentos dos membros superiores e inferiores.

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A espécie ainda não tem nome científico definido, mas foi apelidada de “espinossaurídeo da pedra branca”, em alusão ao local onde foi achado.

Os cientistas acreditam que ele não faz parte de nenhuma espécie previamente identificada.

O espinossauro habitava uma área de lagos, que era populada por vários herbívoros voadores chamados pterossauros.

Durante o Cretáceo, o nível do mar era mais alto do que nos tempos atuais, e uma grande parte da Europa estava submersa.

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