As autuações por crimes contra animais silvestres realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aumentaram em 2023.
Em comparação com 2022, o crescimento foi de 157% no estado do Amazonas, pulando de 59 autuações em 2022 para 152 no ano passado. Os dados são do próprio Ibama.
A fiscalização acerca dos animais silvestres cabe ao governo estadual e ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), mas o Ibama também atende denúncias e ações.
A prática de apanhar, caçar, guardar, expor à venda, ter em cativeiro animais silvestres sem qualquer autorização do poder público é crime, segundo o artigo 29 da lei nº 9.605/98. A pena para quem pratica esse crime é detenção de seis meses a um ano.
Entre as operações realizadas pelo Ibama está a Operação Banzeiro. A ação ocorre desde o dia 11 de março na região do Médio e Alto Solimões, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá.
Até o fim de março foram apreendidos diversos animais silvestres e quase meia tonelada de peixes em Maraã. A operação do Ibama em parceria com a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) apreendeu 150 quilos de tambaqui, 330 quilos de pirarucu, um macaco-guariba, um pato selvagem e uma capivara.