O governo de Rondônia reforçou as ações contra crimes ambientais durante o período de seca extrema. A Polícia Militar decidiu aumentar o efetivo nas áreas mais vulneráveis a incêndios florestais.
Além disso, apresentou resultados em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16), destacando prisões, multas e apreensões.
O estado já colocou em prática a segunda fase da “Operação Temporã”, que tem como objetivo principal combater incêndios criminosos.
As autoridades concentraram os esforços na Estação Ecológica Soldado da Borracha, que é a segunda área mais afetada pelas queimadas.
Ao mesmo tempo, o governo continua a manter ações no Parque Estadual de Guajará-Mirim, onde, durante a primeira fase da operação, conseguiu reduzir significativamente as áreas queimadas.
Segundo o comandante-geral da PM, Coronel Regis Braguin, a polícia vem trabalhando em duas frentes: garantir a segurança dos combatentes e intensificar a fiscalização ambiental.
“Estamos atuando de forma firme no combate aos incêndios florestais, reforçando as ações dos bombeiros e brigadistas, além de ampliar a fiscalização por meio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA)”, afirmou o comandante.
Ademais, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que o sucesso no combate aos crimes ambientais é resultado da colaboração entre órgãos estaduais e federais.
“Nós criamos uma força-tarefa que demonstra a atuação forte da Polícia Militar e do governo na defesa do meio ambiente”, afirmou o governador.
Por fim, a operação conta com a participação de diversos órgãos. Entre eles estão o Corpo de Bombeiros de Rondônia, a Polícia Civil, o Batalhão de Polícia Ambiental, a Polícia Federal, o Exército e o Ibama, entre outros.
Crimes ambientais em Rondônia afetam qualidade do ar
O estado de Rondônia vive, nesta quarta-feira (18), uma situação crítica em relação à qualidade do ar, devido às intensas queimadas que assolam a região. A poluição atmosférica já ultrapassa o nível “péssimo”.
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