O novo ensino médio entrará em vigor a partir de 2022, e escolas públicas e privadas deverão implementar mudanças a partir do 1° ano. Essa revolução será sentida de maneira desigual a depender de onde o estudante vive.
Principais mudanças:
O modelo tradicional passará por algumas mudanças, e as disciplinas vão precisar ser mudadas, não serão separadas como em uma aula só de matemática ou uma aula só de português;
Carga horária será aumentada para 5 horas diárias. Os colégios de tempo integral será 7 horas diárias;
O estudante poderá escolher a área que deseja seguir no futuro, nas quais se aprofundará. Durante os três anos de ensino, terá conhecimentos básicos de cada disciplina e terá conteúdos de acordo com objetivos pessoais e profissionais;
O “Projeto de Vida” ser´´a um compunente importante que seá oferecido nas escolas para ajudar os jovens a entender suas aspirações;
Portanto, nenhuma disciplina vai desaparecer do currículo, todas elas deverão ser oferecidas seguindo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – um documento que estabelece as habilidades e matérias que precisam ser ensinadas a todos.
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Uma lei que foi aprovada em 2017 prevê os novos regulamentos acima, ou seja, todas as redes de ensino tiveram 4 anos para se preparar até a estreia, marcada para fevereiro do ano que vem. Entretanto, o início vai variar de um estado para o outro.
Especialistas alertam também para as disparidades no investimento feito pelos estados para preparar os professores para o novo ensino médio. E lembram que a qualidade do ensino à distância durante a pandemia varia muito de um estado para o outro.
“Quando a reforma foi aprovada, havia um projeto do governo federal para apoiar a implementação dessas mudanças. Mas o que a gente vive hoje é a total falta de coordenação do Ministério da Educação. Com isso, os estados que estavam mais ‘prontos’ avançaram, e os que não tinham debate tão amadurecido ficaram para trás”, afirmou o líder de relações governamentais do Todos Pela Educação, Lucas Fernandes Hoogerbrugge.
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