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Tragédia em SP: MP vai apurar responsabilidade de gestores públicos

Em SP, prefeitura de São Sebastião decretou calamidade pública - Foto: Divulgação/Defesa Civil de São Sebastião

Chuvas deixaram cidades em estado de calamidade - Foto: Divulgação/Defesa Civil de São Sebastião

A responsabilidade da gestão pública na tragédia no litoral norte de São Paulo será apurada pelo Ministério Público (PM), conforme informou o órgão, nesta segunda-feira (20).

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O MP investigará a responsabilidade das autoridades pela “potencialização dos efeitos das precipitações pluviométricas, mediante a falta de iniciativas na remoção de moradores de áreas de risco”.

Entre a noite de sábado (18) e a manhã de domingo (19), fortes temporais atingiram a região, causando inundações e deslizamentos de terra.

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Rastros da tragédia

Ao menos 40 pessoas morreram vítimas das fortes chuvas. Até o início da tarde desta segunda (20), 1.730 pessoas estavam desalojadas e 766, desabrigadas.

Na manhã do domingo, o governador Tarcísio de Freitas informou haver 40 desaparecidos.

Foram atingidos os municípios de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga.

Tragédia no litoral norte de SP deixou rastro de estragos – Foto: Divulgação/Defesa Civil de São Paulo

Outra medida que o MP afirmou que irá adotar é a destinação de verbas obtidas por meio de acordos de não-persecução penal para fundos de socorro para as vítimas.

O recurso vem do tipo de acordo feito entre investigados e MP, para impedir que seja proposta uma ação penal, envolvendo uma reparação pecuniária ao erário.

Calamidade pública

Tarcísio de Freitas decretou estado de calamidade pública.

Em São Sebastião, município mais afetado, choveram 627 mm em algumas horas.

Diversos pontos das rodovias que levam ao litoral foram interditados por risco de novos deslizamentos.

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