Ayrton Senna da Silva foi um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1. Nasceu em 21 de março de 1960, em São Paulo, e morreu tragicamente em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Imola, na Itália.
Este episódio é considerado um dos mais sombrios da história da Fórmula 1, marcando o esporte de maneira profunda.
Ayrton Senna, então piloto da Williams, liderava a corrida na sétima volta quando perdeu o controle do carro na curva Tamburello, uma das mais rápidas do circuito. Seu veículo saiu da pista a mais de 200 km/h e colidiu violentamente contra a barreira de pneus.
O impacto causou a quebra de uma das hastes da suspensão, que perfurou o capacete de Senna, causando ferimentos fatais em sua cabeça. Apesar dos esforços da equipe médica, liderada pelo renomado doutor Sid Watkins, Senna não resistiu e foi declarado morto poucas horas depois.
“Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento” – disse o neurocirurgião.
Os primeiros socorros foram realizados ainda na pista. Após ser retirado do carro, Ayrton Senna foi transportado de helicóptero para o Hospital Maggiore, em Bolonha. A morte do piloto brasileiro foi confirmada às 18h40, no horário local. De acordo com a autópsia, uma peça da suspensão do carro atravessou o capacete e atingiu o crânio de Senna, causando morte instantânea às 14h17, horário de Ímola.
O corpo de Ayrton Senna chegou a São Paulo em 4 de maio. O cortejo seguiu do Aeroporto de Guarulhos até a Assembleia Legislativa, onde foi realizado um velório que durou quase 24 horas. No último trajeto, até o Cemitério do Morumbi, aproximadamente dois milhões de pessoas acompanharam o funeral. Senna foi sepultado com honras de chefe de estado, em uma cerimônia marcada por profunda comoção nacional.