Com exclusividade, Verônica Seixas, envolvida no caso Djidja Cardoso, conversou com a TV Norte Amazonas nesta terça-feira (10), após a Justiça conceder sua liberdade provisória.
Durante a entrevista, ela detalhou certos acontecimentos do caso Djidja Cardoso e falou sobre sua relação com Cleusimar, Ademar e a própria Djidja Cardoso, além de relatar o período em que esteve presa.
Ela revelou que está se sentindo bem, mas destacou que estaria ainda melhor se a Justiça também tivesse concedido a soltura da mãe e do irmão da ex-sinhazinha.
“Sabemos a verdade. Consideramos a prisão injusta e a operação totalmente mal executada porque, em nenhum momento, Cleusimar maltratou a filha dela. Pelo contrário, enfrentamos um período difícil com a perda da mãe delas, a avó de Djidja”, afirmou Verônica.
Ademais, Verônica Seixas alegou que Djidja sofria de depressão profunda e insinuou que essa condição foi a principal causa de sua morte.
Ela acrescentou que Cleusimar e Ademar também enfrentavam a doença e, apesar disso, priorizavam os cuidados com a ex-sinhazinha, tentando interná-la duas vezes.
“Sabe quem foi lá antes dela morrer? Isabelle Nogueira. E ela pode confirmar. Como poderia ela estar em cárcere privado? Tentamos interná-la duas vezes e não conseguimos. A depressão é o que mais está matando no mundo. Djidja passava por isso há muito tempo, e a mãe e o irmão também enfrentavam a mesma condição, mas ainda assim ajudavam-na porque a depressão dela era profunda. E ninguém na mídia menciona isso”, pontuou.
Confira um trecho da entrevista:
Polícia aprova “relaxamento” de prisões de envolvidos no Caso Djidja
O juiz Celso Souza de Paula, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, decidiu, na manhã desta segunda-feira (09), a liberdade provisória de Verônica Seixas.
Além dela, foi concedido a retirada da tornozeleira eletrônica de outros quatro réus.
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