Um total de 412 pessoas estão detidas em presídios do Distrito Federal após os atos criminosos e de vandalismo na Praça dos Três Poderes no domingo (8).

São 293 homens no Complexo Penitenciário da Papuda e 119 mulheres na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

A lista de pessoas presas é atualizada diariamente pela Secretaria de Administração Penitenciário do DF.

O documento traz o nome completo dos participantes de atos antidemocraticos e também a data de nascimento de cada um.

Condições de detidos antes dos presídios

Parte das pessoas presas foi retirada na última segunda-feira do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército.

Cerca de 1,5 mil pessoas foram levadas para a Academia Nacional da Polícia Federal para serem investigadas por envolvimento com os atos antidemocráticos.

O ministro Alexandre de Moraes condenou, nesta terça-feira (10), as reclamações dos criminosos detidos na Academia Nacional da Polícia Federal pelo envolvimento nos atos criminosos.

“Não achem esses terroristas que, até domingo, faziam baderna e crimes, e agora reclamam porque estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições vão fraquejar”, destacou.

De acordo com a Polícia Federal, mais de 1500 pessoas envolvidas nas ações terroristas foram encaminhadas para a Academia Nacional da Polícia Federal, após a decisão de dissolvimento do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Por serem idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças, 599 pessoas foram liberadas.

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Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Defensoria Pública da União acompanham os procedimentos da polícia judiciária pelos quais os detidos estão sendo submetidos.

Após passarem pela Academia Nacional da Polícia Federal, os presos vão para a Polícia Civil do DF para exames no Instituto Médico Legal e depois são encaminhados para o sistema prisional.

Segundo a PF, todos estão recebendo alimentação regular, hidratação e atendimento médico quando necessário.

Foram 243 atendimentos, 30 foram para o hospital e três delas ainda estão internadas, segundo Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil do DF.