O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aceitou nesta sexta-feira (13) a notícia-crime enviada pela Justiça Eleitoral para apurar o suposto vazamento de informações sigilosas. A investigação da Polícia Federal (PF) apura um ataque de hackers ao sistema de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018.
Na época, o TSE declarou que o ataque não comprometeu a segurança da votação.
O pedido de investigação foi feito na segunda-feira (9) pelo TSE para apurar a suposta conduta de divulgação indevida de informações sigilosas reservadas. No documento, os ministros citaram o presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e o delegado responsável pelo caso, Victor Neves Feitosa Campo. Segundo o TSE, no dia 4 de agosto, as peças sigilosas foram divulgadas nas redes sociais.
Com a decisão de Moraes, os envolvidos passam a ser investigados pelas acusações. Além disso, o ministro determinou o afastamento do delegado Victor Neves Feitosa Campo da condução do inquérito sobre os ataques de hackers ao TSE e a instauração de procedimento disciplinar interno para investigar a suposta de conduta de divulgação de segredo.