O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estendeu o prazo para que a Polícia Federal (PF) elabore um relatório sobre as mensagens, obtidas após quebra de sigilo, incluídas no inquérito sobre suposto vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Moraes atendeu a um pedido da própria PF. O ofício da PF é sigiloso e o despacho do ministro não informa qual o novo prazo que a corporação terá para cumprir a decisão do STF.

“Defiro o requerimento da Polícia Federal de dilação de prazo para integral cumprimento do despacho proferido em 2/5/2022 inclusive em relação ao pedido de apresentação de relatórios semanais a esta Corte, com juntada em apenso sigiloso, justificada, em todas as ocasiões, eventual necessidade de maior prazo para a finalização da diligência”, decidiu o ministro.

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Em agosto de 2021, o presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito da Polícia Federal que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018.

Segundo a Corte, não representou qualquer risco às eleições.A primeira decisão do ministro é do início de maio. O magistrado tomou a decisão após a Procuradoria-Geral da República pedir o arquivamento da investigação, e a PF afirmar que viu indícios de que o presidente cometeu crime ao divulgar os dados sigilosos.

Moraes argumentou que o material da quebra de sigilo é fundamental para a análise da PGR. No dia 18 de maio, o ministro concedeu mais 10 dias para que a decisão fosse cumprida, mas a PF pediu mais dias para que pudesse atender à decisão.

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