A investigação aberta, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras dez pessoas com foro privilegiado, foi prorrogada nesta quinta-feira, 4, pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), por 60 dias.
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Segundo a denúncia, a partir das conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, há indícios de incitação ao crime por parte do chefe do Executivo federal e dos demais indivíduos.
Entre estes, estão o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os deputados federais Ricardo Barros (PP-PR), Onyx Lorenzoni (PL-RS), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Osmar Terra (MDB-RS), Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e Carlos Jordy (PL-RJ).
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A vice-procuradoria-geral da República, Lindôra Araújo, havia se manifestado favoravelmente à prorrogação do prazo por 90 dias, para o cumprimento de uma diligência pela Polícia Federal (PF).
Em sua decisão, Barroso verificou ainda que arquivos produzidos pela CPI a respeito dos quais a PF havia solicitado acesso “já foram compartilhados neste feito pelo Senado em atenção a requerimento da Procuradoria-Geral da República (PGR)”.
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