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Lula elogia e pede que Sesai cobre governo na atenção primária da saúde indígena

Secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba - Foto: Izaias Godinho/TV Norte

Secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba - Foto: Izaias Godinho/TV Norte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou a importância dos trabalhos da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) para a implementação de políticas de Saúde básica aos povos originários.

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Foi durante o último dia do Acampamento Terra Livre, que reuniu mais de seis mil indígenas em Brasília, nesta sexta-feira (28).

O presidente afirmou que a presença de Weibe Tapeba como titular da Sesai é representativa para os povos originários, sendo o secretário de saúde indígena pertencente a uma etnia.

Durante a programação que homologou novas terras indígenas, Lula demonstrou preocupação com as etnias do estado de Roraima, em especial os Yanomamis.

“O papel do nosso companheiro responsável pela Saúde Indígena é cobrar do governo, do presidente da República, da ministra da Saúde e do ministro-chefe da Casa Civil todas as coisas pertinentes ao indígenas. Porque a gente não pode deixar repetir o que aconteceu com os Yanomamis em Roraima”, disse o presidente Lula.

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Weibe Tapeba afirmou que tem dialogado com a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, para ampliação de recursos e atenção primária dos povos originários. De acordo com o secretário, são 305 povos indígenas e 34 distritos sanitários especiais indígenas no país.

Tapeba destacou que os objetivos da pasta agora são finalizar o diagnóstico da situação de saúde dos povos originários e também levar um plano de infraestrutura para o governo federal.

“Ministra Nísia assegurou que nós teremos uma suplementação orçamentária para resolvermos esses passivos. O diagnóstico é importante para sabermos o tamanho desse problema da falta de estrutura das Unidades Básicas de Saúde Indígenas”, afirmou acrescentando que a pasta tem R$ 2 bilhões no orçamento de 2023.

Recursos destinados aos Yanomamis

Durante o evento, Lula liberou R$ 12,3 milhões para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) investir em políticas de desenvolvimento social e alimentação junto aos Yanomamis.

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