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CCJ da Câmara aprova proibição de celulares em sala de aula

CCJ da Câmara aprova proibição de celulares em sala de aula

CCJ da Câmara aprova proibição de celulares em sala de aula. Foto - Reprodução/ Agência Brasil/ TV Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, nesta quarta-feira (11), o projeto de lei que restringe o uso de aparelhos eletrônicos, sobretudo de celulares, nas salas de aula.

Quarenta e cinco membros do colegiado votaram a favor do parecer do relator da proposta, o deputado federal Renan Ferreirinha (PSD-RJ).

Outros 14 parlamentares votaram contra a iniciativa, que propõe a proibição do uso de aparelhos eletrônicos dentro de sala da aula, durante o intervalo entre as aulas e até mesmo durante o recreio.

O texto segue agora para apreciação pelo Senado. Se aprovado, permitirá o uso dos dispositivos eletrônicos em ambiente escolar apenas para fins pedagógicos, com a supervisão dos educadores.

Os estudantes também poderão utilizar os equipamentos quando estes forem imprescindíveis para garantir a acessibilidade ou a inclusão; atender às condições de saúde ou garantir os direitos fundamentais dos alunos.

Argumentos

Segundo o relator, o uso dos celulares de forma indiscriminada prejudica a atenção das crianças “Toda vez que uma criança recebe uma notificação na sala de aula, é como se ela saísse daquele ambiente. E quando isso acontece na hora do recreio, ela não se faz presente”, afirmou Renan Ferreirinha.

Segundo o deputado, a médica trouxe bons resultados, como aumento do foco e da concentração dos alunos.

No Rio de Janeiro, em fevereiro, um decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) proibiu o uso de celulares nas escolas públicas municipais, tanto em sala de aula quanto nos intervalos e recreios.

A proibição é defendida pelo governo federal e por alguns estados.

A medida conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

*Com informações da Agência Brasil

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