Novos países ingressaram como parceiros no Brics, bloco econômico de economias emergentes do qual o Brasil participa. Na presidência russa, esses países foram anunciados e assumem o cargo a partir de 1° de janeiro de 2025.
A modalidade de “países parceiros” foi criada na Cúpula de Kazan, em outubro de 2024.
Além dos oito países, mais 30 querem fazer parte do Brics tanto na qualidade de membros como de parceiros, segundo a Agência Gov.
Quais são os países parceiros do Brics?
Os países anunciados como parceiros foram: Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, além de Belarus e Bolívia.
“Esta adesão não só abre novas portas para o nosso país, mas também nos posiciona na posição de expandir e diversificar as relações comerciais num mercado vibrante e em crescimento. A integração nos Brics dá a oportunidade de impulsionar setores-chave como energia, comércio, tecnologia, indústria transformadora e finanças sustentáveis”, afirmou o presidente boliviano Luis Arce em seu perfil no X, antigo Twitter.
O que fazem os países parceiros?
Países parceiros podem ser convidados a participar da Cúpula, da reunião de Ministros das Relações Exteriores e de outros espaços de debate do fórum, desde que haja consulta aos países membros e consenso na decisão.
Esses países também têm a possibilidade de endossar as Declarações de Cúpula do Brics, as Declarações Conjuntas dos Ministros das Relações Exteriores do Brics e outros documentos finais.
O processo de adesão à categoria de “país parceiro” ocorre em etapas. Primeiramente, a presidência rotativa realiza consultas informais, considerando critérios como equilíbrio geográfico e manutenção de boas relações diplomáticas com todos os membros do grupo.
Após isso, os líderes do Brics decidem, por consenso, convidar os países selecionados a serem parceiros. Após a conclusão das consultas, os novos parceiros são anunciados à medida que aceitam o convite.