O estado de Rondônia enfrenta uma severa crise na qualidade do ar nesta sexta-feira (13) em razão das intensas queimadas que atingem a região. A poluição atmosférica foi classificada como “muito ruim” e “péssimo”.
De acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), as concentrações de partículas no estado variam entre 82 e 541 micrômetros por metro cúbico (µg/m³).
Na capital, Porto Velho, os níveis de poluentes oscilam entre 120 e 184 µg/m³. Outros municípios também apresentam índices elevados:
- Guajará-Mirim com 107 µg/m³;
- Cacoal com 82 µg/m³; e
- Ji-Paraná com 172 µg/m³.
Para contextualizar, a classificação “muito ruim” ocorre quando os índices de poluição ficam entre 75 e 125 µg/m³, enquanto a classificação “péssimo” é atribuída a níveis que vão de 125 a 160 µg/m³.
Situação de emergência
Em resposta à situação, o Governo Federal declarou situação de emergência em 26 municípios de Rondônia na última quinta-feira (12).
Com a publicação no Diário Oficial da União, as prefeituras das áreas afetadas já podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil e mitigação dos danos das queimadas.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em colaboração com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, também divulgou uma portaria que entrou em vigor imediatamente.
Municípios em estado de emergência em Rondônia
O Governo Federal reconheceu a situação de emergência nos seguintes 26 municípios de Rondônia em razão da má qualidade do ar:
- Alta Floresta do Oeste;
- Alvorada do Oeste;
- Ariquemes;
- Cacoal;
- Campo Novo de Rondônia;
- Cerejeiras;
- Costa Marques;
- Cujubim;
- Espigão D’Oeste;
- Guajará-Mirim;
- Jaru;
- Ji-Paraná;
- Machadinho D’Oeste;
- Ministro Andreazza;
- Nova Mamoré;
- Ouro Preto do Oeste;
- Pimenta Bueno;
- Pimenteiras do Oeste;
- Porto Velho;
- Primavera de Rondônia;
- Rio Crespo;
- Santa Luzia D’Oeste;
- São Felipe D’Oeste;
- Urupá;
- Vale do Paraíso; e
- Vilhena.
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