Rondônia continua a enfrentar, nesta terça-feira (17), uma severa crise de qualidade do ar devido às queimadas intensas na região. A poluição atmosférica supera o nível “péssimo”, conforme relatado pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA).

Os níveis de partículas no estado variam entre 146 e 396 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). Em Porto Velho, a capital, as medições oscilam entre 177 e 199 µg/m³. Outros municípios também apresentam índices alarmantes:

  • Guajará-Mirim: 396 µg/m³;
  • Ji-Paraná: 216 µg/m³; e
  • Cacoal: 146 µg/m³.

Com a classificação “péssimo” sendo atribuída a níveis entre 125 e 160 µg/m³, fica claro que os índices atuais excedem essa faixa crítica.

Recentemente, uma deputada de Rondônia sugeriu a criação de um “Radar das Queimadas”, uma plataforma online em tempo real para monitorar e divulgar as ações de combate aos incêndios florestais.

Força Nacional do SUS chegará a Rondônia nesta semana

Nesta semana, a Força Nacional do SUS, composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e brigadistas, desembarca em Porto Velho (RO) para combater os incêndios criminosos e os efeitos das queimadas em Rondônia.

A equipe, que recentemente esteve em São Paulo, foi deslocada pelo Ministério da Saúde para atuar também nos estados do Acre e Amazonas.

Em comunicado à imprensa no último final de semana, o Ministério da Saúde informou que a Força Nacional do SUS se dedicará à organização da rede assistencial e à ampliação dos pontos de hidratação. Caso necessário, a força poderá utilizar estruturas maiores.

Além dos incêndios, Rondônia enfrenta uma grave crise hídrica, que tem intensificado a demanda por atendimento médico em todo o estado.

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