A qualidade do ar em Rondônia está criticamente elevada nesta segunda-feira (23), conforme dados do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). As concentrações de partículas no ar variam entre 183 e 291 microgramas por metro cúbico (µg/m³).
Em Porto Velho, os índices medidos estão entre 274 e 291 µg/m³. Outras cidades apresentam os seguintes valores:
- Ji-Paraná: 197 µg/m³;
- Guajará-Mirim: 188 µg/m³;
- Vilhena: 114 µg/m³;
- Cacoal: 98 µg/m³; e
- Ariquemes: 68 µg/m³.
Os níveis de poluição são classificados como “ruim” para índices de 50 a 75 µg/m³, “muito ruim” para valores entre 75 e 125 µg/m³, e “péssimo” para índices de 125 a 160 µg/m³. É importante destacar que várias cidades do estado superam a categoria “péssimo”.
Por fim, em 2024, Rondônia também registrou 970 prisões relacionadas a crimes ambientais.
Rondônia em chamas
As queimadas no estado alcançam níveis alarmantes, com o número de focos registrados nas duas primeiras semanas de setembro três vezes superior ao total contabilizado nos primeiros seis meses de 2024. A situação compromete significativamente a qualidade do ar em Rondônia.
Até 19 de setembro, o estado registrou 8.462 focos de incêndio, a maior quantidade em cinco anos, conforme dados do “Programa Queimadas” do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Parque Guajará-Mirim, uma das principais unidades de conservação do estado, enfrenta incêndios há mais de dois meses. O Painel do Fogo aponta que a área queimada no parque já soma 107 mil hectares, quase 50% da vegetação da unidade.
A Estação Ecológica Soldado da Borracha também sofre com incêndios prolongados. Embora a área afetada ainda não tenha sido divulgada, dados do Painel do Fogo do Sistema de Proteção da Amazônia indicam que os incêndios já devastaram 163 mil hectares na região onde a unidade está situada.
Atualize-se com o Portal Norte, cobrimos as últimas notícias do Amazonas, Brasília, Acre, Roraima, Tocantins e Rondônia. Informações com credibilidade para você.