A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), emitiu comunicado de risco para que autoridades dos municípios do Estado reforcem ações de combate ao Aedes Aegypti. 

O Aedes Aegypti é o mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. 

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O alerta se deu após a confirmação de dois casos de dengue tipo 3 em Bonfim, ao Norte de Roraima, cidade que faz fronteira com a Guiana. 

O aumento nos casos de arboviroses em quase todos os municípios, foi o fator para que a Sesau aumentasse o alerta para todo estado. 

A coordenadora geral de Vigilância em Saúde do Estado, Valdirene Oliveira, destacou que o estarão em alerta máximo, intensificando o monitoramento e a articulação dos municípios. 

“Nosso objetivo é fortalecer a vigilância das arboviroses no nosso Estado”, disse. 

Dados LIRAa 

Os dados mais recentes do Levantamento Rápido de Índice para o Aedes Aegypti (LIRAa) apontam alto risco para arbovirose. 

Os municípios com maior incidência são Alto Alegre (12,5%), Mucajaí (10,0%), Caracaraí (8,8%), Amajari (8,2%), Cantá (8,0%), Bonfim (7,4%), Rorainópolis (7,1%), Boa Vista (6,3%), São João da Baliza (5,7%), São Luiz (4,4%) e Caroebe (4,2%). 

Já os municípios que apresentam médio risco são Iracema (2,5%), Normandia (2,5%) e Uiramutã (1,6%). 

A única cidade classificada como baixo risco para arbovirose foi Pacaraima com (0,8%). 

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Casos de dengue e chikungunya no estado 

De janeiro a julho deste ano, já foram notificados 1.457 casos suspeitos de dengue e 283 de chikungunya, o que representa um aumento de 74% no número de casos de dengue quando comparado ao mesmo período do ano passado. 

Já os casos de chikungunya tiveram aumento de 101% este ano, se comparado ao mesmo período de 2022. 

Valdirene Oliveira disse que o percentual de LIRAa aqui em Roraima foi de 6,6%, ou seja, alto risco, com 12 municípios suscetíveis a uma epidemia de dengue. 

“Vale destacar que os principais depósitos favoráveis para a proliferação do Aedes aegypti são aqueles passíveis de remoção, como lixo, depósitos de água, entre outros”, ressaltou a coordenadora geral de Vigilância em Saúde do Estado.