Nesta última segunda-feira (11), a polícia prendeu um homem de 45 anos por um esquema de fraudes contra empresários e cidadãos. O caso ocorreu em Rorainópolis, no sul de Roraima.

Segundo a Polícia Civil de Roraima, os prejuízos resultam em aproximadamente R$ 200 mil.

O estelionatário se aproveitava da “boa-fé” das vítimas

O delegado titular do município de Rorainópolis, Rick Silva, afirma que o suspeito atuava desde o ano passado em diferentes golpes. O homem se aproveitava da boa-fé de sua vítimas, aplicando artifícios para enganá-las.

Uma das vítimas, uma proprietária de uma empresa de defensivos agrícolas, afirma que o suspeito efetuou uma negociação para comprar sal mineral, mas nunca realizou o pagamento. Esse golpe incluiu outros empresários e comerciantes de Rorainópolis.

O homem prometia acordos vantajosos e lucrativos para as vítimas, mas nunca terminava as negociações, deixando os comerciantes com dívidas não pagas.

Outro caso a se destacar foi o de um empresário local que vendeu 10 cabeças de gado ao suspeito. O suspeito nunca realizou o pagamento, e, a vítima descobriu depois que os animais haviam sido revendidos para terceiros.

Em outra situação, o acusado negociou a compra de uma casa com um idoso, de 77 anos, no valor de R$ 60 mil. Após realizar a venda, a vítima descobriu que o suspeito já tinha repassado os imóveis para outra pessoa, sem efetuar o pagamento da compra.

Segundo os boletins de ocorrência, a Justiça determinou a ordem judicial de apreensão de bens do suspeito, garantindo o ressarcimento das vítimas citadas. Além disso, o suspeito teve suas contas, veículos e ativos financeiros bloqueados.

Casos de golpes em Roraima

Inclusive, em Roraima, outros casos de estelionato com altos valores se destacaram nesse ano.

Em janeiro desse ano, a Polícia Civil de Sergipe e a Polícia Federal prenderam em Pacaraima (RR) um homem investigado por aplicar golpes no município de Lagarto (SE), com prejuízos estimados em R$ 1,5 milhão. A investigação, liderada pela Divisão de Crimes Patrimoniais de Lagarto, começou após uma vítima relatar que o suspeito se apropriou de joias destinadas à venda. Além disso, o investigado é acusado de realizar transações com cheques sem fundo e adquirir veículos, imóveis e gado. Após a prisão, ele passou por audiência de custódia e permanece à disposição da Justiça.