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Médico encontra 150 larvas alojadas na boca de uma mulher; confira

Larvas

A mulher passou por um tratamento de limpeza cirúrgica para remover as larvas - Foto: Reprodução

Uma mulher, de 40 anos, foi diagnosticada com miíase oral, uma doença em que larvas se alojam em tecidos mortos de qualquer parte do corpo.

Ela procurou atendimento médico no Hospital Sabogal de EsSalud, em Lima, Peru, devido a um desconforto na boca.

Renzo Paredes, cirurgião bucomaxilofacial do hospital, identificou que os sintomas começaram após a paciente receber um tratamento odontológico em outra instituição.

Em entrevista ao jornal O Globo, o médico explicou que a mulher passou por um tratamento de limpeza cirúrgica para remover as larvas, tecido necrótico e para fechamento das feridas.

“No total, removemos 150 larvas da cavidade bucal. A miíase geralmente ocorre em outras partes do corpo e está associada a tecidos necróticos, que são comuns em pessoas com mobilidade reduzida, histórico psicomotor ou psiquiátrico, e que não mantêm uma boa higiene”, disse Paredes.

A miíase oral pode ocorrer devido a condições como alcoolismo, paralisia cerebral, doença periodontal, sepse oral e incompetência labial. No entanto, a principal causa é a falta de higiene oral adequada, especialmente em pacientes geriátricos ou com dependência psicomotora.

Larvas no RS

Familiares de uma mulher de 64 anos internada no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), no Rio Grande do Sul, encontraram larvas na boca e no nariz da paciente, segundo informações do G1.

Elizabeth Lopes de Oliveira, que está na UTI do HUSM desde sexta-feira, dia 21, havia sido transferida de outra unidade de saúde devido ao agravamento de seu quadro clínico.

A irmã da paciente, Rosana Lopes de Oliveira, relatou o choque ao descobrir as larvas. “Eu fiquei olhando o nariz, e começaram a sair umas larvinhas brancas. Quando eu levantei a língua dela, embaixo da língua estava branquinho daqueles bichos. Cheio dos bichos”, disse Rosana.

Em nota, o HUSM afirmou que o caso será investigado. O HUSM também informou que realiza dedetização mensal nas unidades de internação, com possibilidade de aumentar a frequência para uma vez por semana conforme a demanda das equipes assistenciais.

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