O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, permitiu o uso da Força Nacional por três meses em Roraima e em terras indígenas do Rio Grande do Sul. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.
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Os agentes da Força Nacional já estão em Roraima, nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, desde 2018. A ação foi prorrogada para ajudar as autoridades locais no trabalho com imigrantes venezuelanos.
Nas terras indígenas Cacique Doble e Passo Grande do Rio Forquilha, no Rio Grande do Sul, também é uma prorrogação. A Força Nacional já apoia a Funai no território desde dezembro do ano passado.
Nesta segunda-feira, o apoio da Força Nacional foi estendido para Guarita e Nonoai, mais duas terras indígenas no Rio Grande do Sul.
Atuação da Força Nacional em Roraima
Composta por policiais militares, civis, bombeiros militares e peritos de diversos estados e do Distrito Federal, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) atua na preservação da ordem pública, segurança das pessoas e proteção do patrimônio, além de responder a calamidades.
Em Roraima, a FNSP desempenha um papel crucial na contenção do acesso de produtos para o garimpo, especialmente na Terra Indígena Yanomami (TIY). Desde 8 de fevereiro de 2024, a Força Nacional reforça a segurança na TIY, onde a presença de garimpeiros ilegais tem causado conflitos e ameaças à comunidade indígena. Os agentes atuam diretamente na área, protegendo as comunidades locais e combatendo a exploração ilegal de recursos.
A nova sede em Boa Vista representa um avanço significativo na estrutura de apoio aos 300 agentes, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz às demandas de segurança da região.
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