Um pastor de jovens foi condenado a 13 anos e seis meses, em regime incialmente fechado. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação pelos crimes de estupro, ato libidinoso e conjunção carnal, mediante fraude religiosa ou abuso de autoridade.

O MPTO informou que os casos aconteceram em Guaraí, cidade que fica a 190 km da capital Palmas. A sentença foi publicada no dia 22 de outubro e divulgada pelo MPTO na última terça-feira (12).

A denúncia do MPTO aponta que o homem fez uso da posição de líder espiritual de uma denominação evangélica para praticar os atos criminosos. Dez adolescentes, sendo sete rapazes e três moças foram vítimas do pastor.

Entre alguns relatos, está o de que o então pastor de jovens da igreja, era procurado para tratar casos de abuso infantil, pornografia e masturbação. Para tal tratamento, ele aplicava “procedimento para libertação dos pecados”.

O acusado se aproveitava desse contexto para tocar intimamente as vítimas, sem consentimento e enviar fotos de cunho sexual.

Conforme a denúncia do MPTO e as testemunhas, que foi apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Guaraí e recebida pela Justiça em abril deste ano, o condenado praticou estelionato religioso.

O pastor usava o termo “pai espiritual” para praticar os crimes, como forma de “tirar um demônio” e “espírito de masturbação”. O processo agora segue em segredo de justiça. Além disso, existe a possibilidade de existir um maior número de vítimas.