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Texto-base da PEC da Transição é aprovado pela Câmara em primeiro turno

Câmara aprova medida que facilita desmatamento da Mata Atlântica- Foto: Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Câmara aprova medida que facilita desmatamento da Mata Atlântica- Foto: Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A PEC da Transição teve seu texto-base aprovado pela Câmara dos Deputados em primeiro turno, por 331 votos a favor e 168 contrários, na noite desta terça-feira (20).

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Deputados votam agora os destaques ao projeto e a intenção do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) é votar a PEC em segundo turno ainda na noite de hoje.

A matéria visa a garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro.

A proposta estabelece que o novo governo terá R$ 145 bilhões para além do teto, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social de R$ 600 reais com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.

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PEC da Transição e espaço fiscal

A PEC também abre espaço fiscal para outros R$ 23 bilhões em investimentos pelo prazo de dois anos e não por quatro anos, como queria equipe de transição.

Após acordo entre líderes partidários e interlocutores do governo eleito, a proposta do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), deixou esses valores de fora do teto por um ano.

Inicialmente, o texto aprovado no Senado previa a duração de dois anos.

Os outros R$ 75 bilhões podem ser destinados para as despesas como políticas de saúde (R$ 16,6 bilhões), entre elas o programa Farmácia Popular e o aumento real do salário mínimo (R$ 6,8 bilhões).

Por tratar-se de emenda supressiva (retirada de trecho da PEC), a redução do período de vigência de dois anos para um ano não precisa ser votada novamente pelos senadores.

Na avaliação do relator, o teto de gastos acabou por comprimir o espaço para investimentos públicos e a medida vai “recuperar a capacidade de investimento estatal, de modo a viabilizar uma infraestrutura nacional minimamente apta a dar condições para uma recuperação econômica mais célere”.

A matéria aprovada pelos deputados retirou da PEC um trecho que permitiria que doações de organismos internacionais fossem excluídas do teto de gastos.

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