A perda de florestas intocadas no Brasil cresceu 15% em 2022, sendo a maior parte na Amazônia.

O país possui 30% das florestas do mundo, entretanto, responde por 43% do desmatamento global.

Antes de 2025, cerca de 25% a 30% da perda ocorria no Brasil. Em 2022, essa porcetagem passou de 40%.

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Os dados são da Global Forest Watch (GFW), do WRI, com base em imagens de satélite.

O estudo aponta que a Declaração dos Líderes de Glasgow sobre Florestas e Uso do Solo não está alcançando as metas.

O acordo foi assinado pelo Brasil e mais 139 países, na COP26, em 2021.

Entre os países com grandes florestas primárias, apenas Indonésia e Malásia manteram as taxas de perda próximas aos níveis mais baixos registrados. Fonte: WRI Brasil

A pesquisa apontou, por meio de imagens aéreas, que a perda de florestas primárias na região dos trópicos foi 10% maior em 2022.

Foram 4,1 milhões de hectares o equivalente a 11 campos de futebol.

Emissão de carbono e redução de florestas

Dentre esse total, 2,7 gigatoneladas (Gt) de emissões de dióxido de carbono, valor equivalente às emissões anuais de combustíveis fósseis da Índida.

Já 1,8 milhão de hectares dessa perda em 2022 resultou em 1,2 gigatoneladas de emissão de dióxido de carbono.

A quantidade equivale a 2,5 vezes as emissões anuais de combustíveis fósseis do Brasil.

Desmatamento no Pará- Foto: Alex Ribeiro/ Agência Pará

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