Assim como humanos, a fase idosa também chega para os pets. É nessa “terceira idade animal” que os cuidados precisam ser redobrados.

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Conforme a médica veterinária, Márcia Alves, cães e gatos são considerados idosos a partir, geralmente, dos nove anos.

Mas, segundo a especialista ouvida pelo portal O Liberal, a idade varia conforme o porte, a raça e as condições em que o animal vive.

“O acompanhamento de um profissional veterinário é fundamental, para identificar os sinais e orientar quanto aos cuidados necessários”, explica.

A chegada da fase “idosa” dos bichinhos requer uma mudança de hábitos nos cuidados.

“A gente tem que criar um clima favorável para que ele não sinta nenhum tipo de incômodo. Muita atenção na alimentação, pois perder os dentinhos é uma possibilidade”, explica a veterinária.

Caso o pet perca os dentes, a profissional orienta ao tutor para deixar a ração molhada e pastosa.

Na questão do banho, varia conforme a raça, algumas necessitam de um banho mais seco, por exemplo.

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Abrigo de pets idosos

Elizabeth Pires é bióloga e coordenadora do projeto Peludinhos, que acolhe animais covardemente abandonados na Universidade Federal do Pará (UFPA).

Atualmente, a iniciativa atende mais de 200 cães e gatos, na sua maioria, adultos maduros, indo para a fase da velhice.

O projeto ainda dispõe, na sua sede, de uma área destinada só para pets idosos.

“No projeto, eles são monitorados por veterinários e recebem as medicações de acordo com o problema que eles tiverem”, comenta a bióloga.

Ela conta, ainda, que os animais idosos são os que mais têm dificuldades de ser adotados e são os mais abandonados nos corredores das universidade.

“No caso dos idosos, que são vulneráveis, a gente recolhe para tratar deles. É um ato de amor redobrado e uma responsabilidade assumida adotar um pet idoso”, conclui.