A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, investigado por omissão nas eleições de 2022 e nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

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O interrogatório ainda não tem nova data para ser realizado. 

O depoimento desta segunda seria para a investigação sobre as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre a época das eleições de 2022. 

O interrogatório foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira (20), depois de um pedido da própria PF.

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Motivo do adiamento

O adiamento foi causado após laudo médico do psiquiatra de Anderson Torres atestar que ele não tinha condições psicológicas para depor.

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal é investigado por omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e está preso desde 14 de janeiro. 

No pedido de adiamento apresentado nesta segunda, a defesa de Torres diz que, depois que ele soube que o pedido de revogação da sua prisão preventiva havia sido negado.

“O estado emocional e cognitivo do requerente [Torres], que já era periclitante, sofreu uma drástica piora”, diz a defesa do ex-gestor.

Ainda segundo a defesa, a secretaria de Saúde do Distrito Federal teria atestado, no último sábado (22), a impossibilidade de Anderson Torres “comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas, durante uma semana”.

Os advogados afirmaram que, assim que Torres estiver recuperado, pretende “cooperar para o esclarecimento dos fatos em apuração”.