A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando quem são os criminosos que ordenaram a morte dos quatro traficantes apontados como responsáveis por matar 3 médicos e deixar um gravemente ferido na Barra da tijuca, no Rio de Janeiro, na quinta-feira (5).

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Segundo a linha de investigação da polícia, um dos médicos teria sido confundido com um miliciano.

Suspeitos de matarem médicos

Os quatro suspeitos pelo envolvimento no triplo homicídio dos médicos no Rio de Janeiro, foram executados 12h horas após o crime, segundo polícia.

Os agentes investigam a suspeita de que a execução dos suspeitos tenha sido ordenada por traficantes do Comando Vermelho.

A suspeita da polícia é do envolvimento de Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, conhecido como Abelha e de Edgar Alves de Andrade, Doca. Segundo informações a dupla é apontada como os chefes da facção.

Segundo a Polícia, Abelha é responsável pelas decisões estratégicas da facção criminosa que atua no Rio de Janeiro.

Atuando ao seu lado estaria Edgar, o Doca, apontado como quem deu a palavra final para a morte de Philip Motta Pereira, Lesk, que é suspeito de ser o mandante do ataque aos médicos.

Além de Lesk, outros três criminosos também foram executados: Ryan Nunes de Almeida, Thiago Lopes Claro da Silve e Pablo Roberto da Silva dos Reis, segundo a Polícia.

Segundo as investigações da polícia, a ordem de matar os Lesk e os outros criminosos foi dada a outros dois criminosos, um identificado como Gadernal.

Mandantes

Doca, apontado como um dos mandantes da morte dos criminosos, já foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, pela morte de 5 traficantes da facção que teriam matado três meninos entre 9 e 12 anos.

O assassinato das crianças fez com que a facção determinasse a morte dos cinco criminosos, segundo o MP. Doca votou pela morte dos cinco.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, comentou em entrevista à GloboNews a hipótese de que os chefes da facção teriam ordenado a morte dos suspeitos de matar os médicos.

Segundo o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, as investigações permanecem para ser feita a identificação dos criminosos.

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