'Não tem um centavo para a prevenção', afirma presidente da CNM em Brasília

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou nesta segunda-feira (27), que o governo federal, muitas vezes, não prioriza a prevenção para desastres naturais.

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“Não tem um centavo para a prevenção. Mudanças climáticas existem, mas como vamos atuar nisso? É aquilo de pensar globalmente e agir localmente”, afirmou durante coletiva de imprensa.

A resposta ocorreu depois do questionamento sobre a prioridade da pauta climática e dos desastres ambientais nos debates que vão ocorrer na XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela CNM.

“Brasília sabe fazer lei, escrever e manda nós executarmos. O Brasil precisa entender que quem faz toda a política social são as prefeituras”, destacou.

Ziulkoski afirmou que a marcha dos prefeitos foi recebida inicialmente com truculência pelo governo, em 1998, e ainda hoje a visão dos parlamentares é preconceituosa.

“Não há paciência, município e prefeito são tratados por muitos como pedintes. Tem muito problema que explode no município”, disse.

Além disso, Ziulkoski declarou que os prefeitos vão apresentar quatro PECs durante o evento. Uma delas vai tratar da reforma da previdência.

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Reforma tributária

Segundo o presidente da CNM, a reforma tributária será um dos pontos discutidos durante a XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que começa nesta segunda.

O debate, marcado para às 14h de quarta-feira (28) deve durar cerca de quatro horas, segundo Paulo Ziulkoski.

Ele destacou ainda que serão cerca de 12 itens que terão prioridade na conversa. Um dos principais é questão da cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) por origem e por destino.

Além disso, o debate vai contar com a presença da ministra do Orçamento, Simone Tebet, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).