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Emendas liberadas: PSD recebe R$ 188,8 milhões e só fica atrás do PT

Partido PSD está atrás apenas do PT em liberação de emendas na Câmara- Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Partido PSD está atrás apenas do PT em liberação de emendas na Câmara- Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após ser derrotado no plenário da Câmara dos Deputados, o governo federal articulou pela liberação de emendas aos parlamentares com o objetivo de deter o enfraquecimento do apoio dentro do Congresso Nacional.

O PSD, Partido Social Democrático, é uma das siglas que mais tem valores, em reais, empenhados.

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De acordo com levantamento feito pelo Metrópoles, o partido do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é primeiro lugar com R$ 193,5 milhões.

Logo depois, aparece o PSD, com R$ 188,8 mi; o União Brasil, com R$ 153,5 mi; ; o MDB, com R$ 138,8 mi; e o Progressistas, com R$ 113 mi.

Os números foram obtidos através da plataforma Siga Brasil, que indica os valores e destinatários das emendas.

Confira a lista completa dos valores, por partido:

Desde o início do mandato de Lula no Palácio do Planalto, cerca de R$ 1,6 bilhão foi empenhado, reservado no Orçamento, para ser pago.

Do montante, R$ 347 milhões foram reservados de janeiro a abril e R$ 1,26 bilhões apenas neste mês de maio.

A nova liberação de recursos ocorre após as críticas de líderes da Câmara, que, sem liberação, os projetos não serão aprovados pelos deputados.

Nessa ocasião, houve a derrubada do decreto do presidente sobre contratos e serviços de saneamento.

O presidente Lula teve de intervir em acordo mais recente do governo com os parlamentares, para assumir o compromisso de resolver pendências anteriores.

No pacote combinado de emendas a serem liberadas estão incluídas, inclusive, as acertadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que ainda não foram pagas, totalizando R$ 9 bilhões.

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+ 1ª Derrota de Lula na Câmara: PDL suspende decretos de saneamento

Derrota na Câmara

Em sessão comandada por Marcos Pereira (Republicanos-SP), 1º vice da Câmara, o projeto de decreto legislativo (PDL), que derrubou os decretos de Lula que alteraram as regras do Marco do Saneamento recebeu 295 votos pela aprovação do texto contra o governo e 136 pela derrubada da matéria.

O bloco do Podemos com MDB, PSD e Republicanos liberou os partidos na orientação da votação, pois o PSD decidiu orientar contra.

O PP de Arthur Lira votou completamente a favor da derrota do governo, assim como o União Brasil.

No Solidariedade, dois deputados votaram a favor e dois votaram contra.

Apesar da insatisfação e da derrota, mantém-se o consenso, entre as lideranças da base e do centrão, sobre a necessidade de aprovação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária.

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