Uma Força-Tarefa de Segurança Pública Ambiental na Floresta Nacional de Urupadi, em Maués, a 267 km de Manaus resultou na destruição de dez garimpos ilegais em 17 dias de atuação.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O balanço da iniciativa, encerrada no último dia 3 de junho, foi divulgado no último sábado (10) e consta R$ 4,5 milhões em multas aplicadas.

Durante entrevista ao Portal Norte, o delegado federal, Adriano Sombra disse que só destruir o garimpo ilegal não acaba com a criminalidade no local.

Para isso, é necessário chegar até os financiadores.

“Historicamente identificamos que você só ir lá e destruir um garimpo ilegal, vai lá, explode, queima tudo, vai embora, você não consegue reduzir. A criminalidade só é reduzida quando você atinge de fato quem são os financiadores das organizações criminosas que financiam o garimpo ilegal. E posteriormente, a parte mais difícil que é introduzir educação ao povo ribeirinho. Porque infelizmente existe participação das comunidades indígenas e das ribeirinhas iludidas pelo sonho da riqueza do ouro”, disse o delegado.

RELACIONADAS

+ Dez garimpos ilegais são destruídos por força-tarefa na Amazônia

+ Lula discute combate ao garimpo ilegal com presidente da Colômbia

+ Forças Armadas destroem 29 dragas de garimpo ilegal em operação

A força-tarefa deflagrou a chamada Operação Aurum em 18 de maio, composta por agentes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional, além de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Segundo a PF, foram apreendidas 13 escavadeiras hidráulicas, um trator esteira, seis motocicletas, três quadriciclos, 61 barracos, 16 motores geradores de energia, 20 motores bombas, sete dragas, além de nove armas de fogo e outros equipamentos usados no garimpo ilegal, como embarcações e mercúrio.