A capital do Acre, Rio Branco, vai receber R$ 1,4 milhão de repasse do governo federal depois de decretar de estado de calamidade.

A região enfrenta as consequências de alagamentos e fortes chuvas com cerca de 37 bairros atingidos.

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Em entrevista ao Portal Norte, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), afirmou que as cheias no Rio Acre e nos igarapés, afluentes que desembocam no rio, a cidade vem “vivendo um dos momentos mais difíceis da sua história”.

“Será R$ 1,4 milhão de repasse do governo federal, que deve chegar no fim da semana ou na semana que vem”, de acordo com o gestor municipal.

No entanto, Bocalom garantiu que a prefeitura já liberou cerca de R$ 15 milhões de reais para ações emergenciais.

Destes, R$ 5 mi para compra de 10 mil cestas básicas, 2 mil colchões, 5 mil kits de limpeza, 16 caminhões pipa para distribuir água e 200 equipamentos para limpeza das ruas.

Os outros R$ 10 milhões foram distribuídos para o Programa Recomeço – que tem como objetivo a compra de móveis e eletrodomésticos para a população atingida – e também para o auxílio de micro e pequenos empreendedores.

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Situação do rio Acre

De acordo com o prefeito, o Rio Acre, que corta a capital acreano, chegou aos 17 metros às 6h da manhã desta quarta-feira (29).

A Defesa Civil do município interditou a Ponte JK, conhecida como Ponte Metálica.

Não há nenhum óbito e nem pessoas desaparecidas, segundo Bacalom. O prefeito atribuiu este número ao trabalho de prevenção da Defesa Civil.

No entanto, há cerca de 2 mil famílias desalojadas na cidade e cerca de 1000 na zona rural da região.

Ao todo, são 38 abrigos distribuídos em Rio Branco: um na feira de agropecuária da cidade, com 150 famílias alojadas, e outros 37 em escolas do município.