Desde o início da primeira queda, o rio Negro desceu cerca de seis centímetros na capital amazonense, conforme medição do Porto de Manaus. 

Nesta segunda-feira (1°), o nível do rio Negro contabilizou 26,79 metros, 1 centímetro a menos em comparação com a última cota registrada no domingo (30).   

O rio Negro deu início à vazante no dia 23 de junho, quando marcou 26,84 metros e registrou uma queda de 1 centímetro.  

Desde então, há uma redução do nível do rio de 1 centímetro por dia, com apenas três dias de estabilidade.  

Seca histórica

O Governo do Amazonas já anunciou que se prepara para a maior seca da história do Amazonas, a qual deve superar a forte estiagem do ano passado.  

Em 2023, a seca dificultou as navegações e atrapalhou o comércio e a logística da região. Por consequência, diversas comunidades ficaram ilhadas e sem acesso a recursos básicos, como água potável e alimentação.  

Mitigação

As empresas da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros) publicaram uma nota, em junho, de alerta sobre os efeitos da seca para a Zona Franca de Manaus.  

Conforme a Eletros, formada por diversas empresas que atuam na Zona Franca, a estiagem severa pode paralisar as atividades e causar desemprego, caso o serviço de dragagem não seja efetuado nos rios Solimões, Amazonas e Madeira.    

O investimento para garantir a navegabilidade dos rios do Amazonas deve chegar a R$ 505 milhões. Conforme o Governo do Amazonas, o Governo Federal assinou editais para a contratação de serviços de dragagem.

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