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PF encontra ordem direta de Bolsonaro para disparo de fake news

Ex-presidente Jair Bolsonaro terá dois assessores para acompanha-lo durante viagem à Argentina - Foto: Reprodução/ Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Governo federal vai pagar viagem de dois assessores de Bolsonaro para ir à posse de Milei - Foto: Reprodução/ Valter Campanato/ Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) encontrou mensagens atribuídas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dando ordens para que o empresário Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, fizesse um disparo em massa de fake news, com ataques às urnas eletrônicas, ministros do Supremo Tribunal Federal e até contra o Datafolha.

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Por último, Bolsonaro orienta na mensagem: “REPASSE AO MÁXIMO”. A informação foi revelada pela jornalista Daniela Lima, do g1.

Veja a imagem:

Foto: Petição 10.543 DF/Reprodução

A apuração começou em 2022, após o portal Metrópoles revelar as conversas pró-golpe, em caso de vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um grupo frequentado por alguns empresários renomados. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a busca e a apreensão de aparelhos telefônicos e outros itens de oito desses investidores.

Na última segunda-feira (21), Moraes determinou que dois desses empresários permanecessem sob investigação, sendo eles, Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan.

Os outros seis alvos tiveram as acusações arquivadas.

O ministro entendeu que, embora eles tivessem consumido e compartilhado desinformação, fizeram dentro de parâmetros abarcados pela liberdade de expressão.

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Mensagem de Bolsonaro a Nigri

No caso de Nigri, a apuração continuará por mais 60 dias, pelo menos. A PF cita a proximidade de Nigri com Bolsonaro e levanta a suspeita de que ele fosse um braço para disseminação de ataques às instituições em seus grupos.

Uma mensagem em particular é mencionada pela PF. A do contato “PR Bolsonaro 8”, que seria de um dos números do ex-presidente, segundo registrado na decisão do STF. O texto foi encontrado no celular de Meyer Nigri e traz não só ataques a integrantes do Supremo, como também fake news sobre urnas, pesquisas e, por fim, a ordem: “Repasse ao máximo”, destacada com caixa alta.

No final, cita uma suposta fraude, nunca nem sequer lastreada em suspeitas palpáveis, e ataca um instituto de pesquisa, dizendo que ele inflava os números pró-Lula, que venceu a eleição, como se sabe.

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