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Julgamento contra Bolsonaro e Braga Netto é suspenso pelo TSE

Bolsonaro e Braga Netto tem julgamento suspenso nesta terça-feira (24) pelo Tribunal Superior Eleitoral -Foto: Reprodução/Presidência da República

O julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e Braga Netto foi suspenso nesta terça-feira (24) pelo TSE -Foto: Reprodução/Presidência da República

O julgamento das três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o candidato dele a vice nas eleições de 2022, Braga Netto, foi suspenso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (24).

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Os políticos são acusados de usarem a comemoração do bicentenário da independência do Brasil, em 7 de setembro, para se promoverem na disputa presidencial.

A previsão para que o julgamento aconteça é nesta quinta-feira (26), com o voto do ministro Benedito Gonçalves, que é relator do processo.

A sessão que ocorreu nesta terça-feira (24), teve a participação dos advogados de acusação e de defesa, tanto de Bolsonaro, quanto de Braga Netto.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) também se posicionou a favor da condenação de Bolsonaro. 

O PDT e a também candidata à Presidência em 2022, Soraya Thronicke, que estava no União Brasil na época, foram os autores da ação que agora investiga os ex-candidatos.

Bolsonaro e Braga Netto são acusados de cometer abuso de poder político, econômico e de terem agido com agentes públicos com conduta proibida durante as eleições.

No processo, os autores da denúncia pedem a inelegibilidade de Bolsonaro, além da aplicação de multa, pois ele é acusado de utilizar as comemorações do Bicentenário da Independência como palco para se promover politicamente nas eleições do ano passado.

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Punição

O ex-presidente Jair Bolsonaro já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à inelegibilidade até 2030 por abuso de poder político, após propagar uma série de ataques ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores.

Se ele for condenado em outras ações, não aumentará a pena, porém será mais um processo que a defesa terá que tentar derrubar em recursos, para garantir que Bolsonaro volte às urnas.

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