A votação da reforma tributária está madura após 40 anos de debate, afirmou o coordenador do grupo de trabalho (GT) sobre o tema na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), nesta segunda-feira (3).

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Ao participar de reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o parlamentar pediu apoio dos empresários na defesa pela urgência de alterar o sistema.

Reflexos da reforma tributária

Segundo Lopes, a imprevisibilidade do sistema tributário atual está entre as causas e consequências dos juros altos do Brasil.

Conforme o coordenador do GT, a reforma também deve ser bem-sucedida no objetivo de acabar com a guerra fiscal ao criar um fundo regional.

Ele apontou ainda que o modelo atual, que já produziu o equivalente a um PIB em contenciosos, mostra-se falido, prejudicando os consumidores, a quem recai o custo dos litígios tributários.

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Na ocasião, o parlamentar sustentou que a criação de um imposto sobre valor agregado, o IVA, não será ruim para o agronegócio, já que o setor foi beneficiado pela Lei Kandir.

“A reforma tributária não mantém a disputa entre o agro e a indústria de transformação”, declarou o coordenador do grupo de trabalho da reforma.

Para uma plateia formada por empresários da indústria paulista, o parlamentar reforçou que a modernização do sistema tributário será boa para o agro, que também exporta.

Ele citou ainda a reforma como o resultado de uma sociedade que quer menos impostos.