A partir das 10h desta quinta-feira, 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac contra Covid-19 em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade.
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A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan no fim do ano passado. Esta é o segundo pedido realizado pelo Instituto, que teve a primeira negada por falta de documentação.
Em coletiva do governo de São Paulo nesta quarta-feira, 19, o governador João Doria (PSDB) disse que o Butantan tem 15 milhões de doses da CoronaVac prontas para uso. Destas, 12 milhões estão reservadas para crianças de 3 a 11 anos.
“Tendo a aprovação da Anvisa, São Paulo começa a vacinar imediatamente as crianças nessa faixa etária”, afirmou Doria.
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Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, o estado já tem toda o esquema logístico pronta para distribuir a vacina de forma imediata para todos os 645 municípios paulistas.
A Anvisa se reuniu com o Butantan há uma semana para discutir o uso da CoronaVac em crianças e adolescentes e informou que o processo de avaliação estava na etapa final. A Agência também discutiu a aplicação do imunizante com técnicos da Sinovac e especialistas de diferentes órgãos da saúde do Brasil.
Em entrevista nesta seunda-feira, 17), Dimas Covas, presidente do Instituto, afirmou que a “Coronavac é segura e necessária para crianças”.
“Oferecemos à Anvisa um conjunto relevante de dados sobre a Coronavac, um dossiê sobre a utilização e segurança da vacina na China, com mais de 211 milhões de crianças e adolescentes vacinados”, afirmou Covas.
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