A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira, 9, uma nota técnica com orientações de prevenção da varíola dos macacos em hospitais, clínicas e unidades de saúde que estão atendendo casos suspeitos da doença, no país.

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Segundo o documento, é recomendável que esses serviços de saúde elaborem e implemente um plano de contingência para determinar ações estratégicas no enfrentamento desses possíveis casos e investiguem a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados vindos de dentro do próprio serviço de saúde ou não.

O primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado, na quarta-feira, 8, em São Paulo.

A Anvisa destaca os seguintes pontos de combate à varíola dos macacos: distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes e Isolamento de pacientes infectados até o desaparecimento das “crostas” das lesões.

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Outro ponto levantado é a acomodação do caso suspeito ou confirmado deve ser realizada, preferencialmente, em um quarto privativo com porta fechada e bem ventilado (ar condicionado que garanta a exaustão adequada ou janelas abertas).

A agência também orienta a suspensão de visitas e acompanhantes para diminuir o acesso de pessoas ao infectados. Além de instalação de barreiras físicas nas áreas de triagem de casos suspeitos;

Pacientes que desenvolvam erupção cutânea devem ser isolados ou auto isolados, conforme as orientações do Ministério da Saúde e avaliados como um caso suspeito. 

Ainda de acordo com a agência sanitária, profissionais de saúde devem sempre usar EPI (equipamento de proteção individual) adequado quando estiverem atendendo pacientes e ao tocar produtos e superfícies que tiveram contato com essas pessoas.

“Sempre que for prestada assistência em distância inferior a 1 metro ou quando se adentrar o quarto do paciente infectado deve-se usar avental, luvas e máscara cirúrgica, além de óculos de proteção ou protetor facial”, orienta a Anvisa.

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