Durante participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 28, em Dubai, ministros, governadores, prefeitos, representantes da iniciativa privada e outras autoridades se uniram em torno da agenda ambiental e destacaram os compromissos e responsabilidades do Brasil para os próximos anos.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

No evento sobre Florestas, realizado neste sábado (2), a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, destacou que “há 23 ministérios trabalhando na agenda ambiental. Dezenove nesse esforço de combater o desmatamento com políticas em várias áreas”.

Durante discurso, Marina Silva também lembrou que nos 10 primeiros meses deste ano, o Brasil já reduziu o desmatamento em 49,5% e evitou o lançamento de  250 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

“Eu acho que esse encontro de hoje é sem precedente da história das COPs. Vinte e oito edições da COP para que pela primeira vez a floresta viesse falar por si só”, acrescentou o presidente Luiz Inácio Lulda da Silva sobre a participação do Brasil na Conferência.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que “É uma COP em que o Brasil vem muito unido, vem com uma belíssima delegação, criando um ambiente único de todos os setores da economia brasileira, a parte governamental e a parte privada. Isso é fundamental para mostrar a força e os compromissos brasileiros com a sustentabilidade”.

Jader Filho, ministro das Cidades, alegou que a discussão com diversos países e interlocutores, permite que o Brasil mostre suas ações e encontre soluções para o futuro do meio ambiente no mundo nos anos seguintes.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou neste domingo (3), durante a participação no painel sobre transição energética, que ao mesmo tempo que as indústrias consomem grande quantidade de energia, também são responsáveis pelo crescimento econômico, geração de emprego e impulsionam a inovação.

“Estamos diante de desafios significativos, mas também de oportunidades extraordinárias para moldar um amanhã mais sustentável, justo e inclusivo”, destacou Silveira.

O ministro afirmou que a Pasta trabalha para a criação de fundos para a transição energética. “Um desses fundos começou a nascer ontem, com assinatura de memorando de entendimentos entre BNDES e Banco Mundial, e apoio do MME, para viabilizar pelo menos 1 bilhão de dólares só para o hidrogênio de baixo carbono, e com potencial de alavancar várias vezes esse valor”.

O Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues elogiou a postura do Governo Federal no cumprimento da agenda ambiental e destacou que “o Brasil sempre reconheceu sua responsabilidade, seja com os poderes públicos, seja com os movimentos ambientalistas, universidades. Mas nesses últimos quatro anos o Brasil ficou de fora do cenário. E retoma agora com a postura obrigatoriamente de quem tem seu papel a fazer e está fazendo, mas também na condição de poder cobrar dos outros países e das empresas que também se responsabilizem”.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também comentou sobre  a retomada do diálogo do Brasil com o mundo na questão das mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.

“A gente tinha perdido isso. A volta do presidente Lula coloca um holofote sobre a nossa capacidade de ser exemplo para o mundo e acho que isso já se refletiu com a presença grande de autoridades brasileiras aqui, de organizações da sociedade civil, do setor empresarial”, disse Paes.

RELACIONADAS

+ Lula encerra participação na COP 28 e diz: ‘saio daqui muito satisfeito’