O Plenário do Senado discutiu nesta sexta-feira (20) ações de combate à fome no Brasil. O evento contou com a participação dos ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário.

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Para o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encontrar uma solução para esse problema é a missão número 1 da política.

“O acesso à alimentação digna, nutritiva e suficiente deveria ser um direito assegurado a todos e a todas. Infelizmente, mesmo hoje, ainda não o é. A fome não poderia jamais ser um fator limitador das potencialidades do ser humano”, afirmou.

Wellington Dias destacou o impacto do programa Bolsa Família, que completa 20 anos nesta sexta-feira, na diminuição da fome no Brasil e na redução da desigualdade social. “Uma pesquisa mostra que da primeira geração das famílias do Bolsa Família, 64% saíram da pobreza. É esse caminho que voltamos a trilhar”, apontou o ministro.

Geyse Diniz, da ONG Pacto Contra a Fome, disse que é preciso reduzir o desperdício de alimentos e fez um apelo para que o debate sobre a tributação de alimentos na reforma tributária leve em conta mudanças na composição da cesta básica que contemplem a diversidade regional do país. 

Segundo dados da ONU, divulgados em julho, 735 milhões de pessoas passam fome no mundo hoje e 2,3 bilhões estão em situação de insegurança alimentar, que é a falta de acesso por parte da população a alimentos em qualidade e em quantidade adequadas para a sua saúde. A mesma pesquisa da ONU informa que no Brasil são 70,3 milhões de pessoas nesta situação, enquanto 21 milhões não têm o que comer todos os dias.

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